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Vereadores do PDT Curitiba apresentam moção de apoio a trabalhadores de postos de combustível


Foto: Arquivo Agência Brasil


Foi aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, no último dia 29, a moção protocolada pelos vereadores Marcos Vieira e Dalton Borba, ambos do PDT, em apoio aos trabalhadores e trabalhadoras frentistas dos postos de combustível que estão com seus empregos ameaçados em razão da emenda do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP) à medida provisória 1.063/2021 que regulamenta o autoabastecimento nos postos, eliminando a função de frentista.


A alegação do deputado federal é que o cargo de frentista é um dos principais fatores que encarece o combustível, defendendo assim a extinção da função. Tal justificativa causou revolta da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo - FENEPOSPETRO e do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo - SINPOSPETRO que procuraram o vereador Marcos Vieira pedindo apoio do PDT na defesa desses mais de 500 mil trabalhadores que podem perder seus empregos caso seja aprovada a emenda.


"É um absurdo pensar em demitir 500 mil trabalhadores, destes 32 mil no Paraná, num momento como o que vivemos de desemprego nas alturas e milhões de família sofrendo por não ter o alimento pra levar pra casa, não podemos concordar com isso, não é o momento" declarou o vereador Marcos Vieira.


O vereador Dalton Borba, também autor da moção, reforçou a fala de Vieira destacando ser mais uma medida inapropriada do governo federal que traz consequências trágicas pro país. "É meio milhão de famílias desamparadas. Estamos diante de mais um absurdo do governo federal em um assunto que não tem relevância nacional nesse momento de pandemia e nem é urgente".


Além da moção de apoio aos frentistas, que foi aprovada pela maioria dos vereadores da Câmara com apenas 2 votos contrários, Vieira e Borba articularam o tema também no PDT Paraná com o presidente estadual André Menegotto para que o apoio seja debatido em níveis estadual e nacional na defesa destes 500 mil trabalhadores e trabalhadoras.

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