Justificativa da prefeitura é a construção de novo mini-terminal do Santa Quitéria
O vereador Marcos Vieira (PDT) encaminhou junto da vereador Giorgia Prattes um pedido de informações à Prefeitura de Curitiba sobre a decisão de cortar mais de 200 árvores para a realização de uma obra do projeto Novo Inter 2, na Av. Presidente Arthur da Silva Bernardes. Os pedidos de informação foram direcionados à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), à Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e à Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU).
Impactos Ambientais - Marcos Vieira solicitou informações sobre os impactos ambientais resultantes do corte das árvores, incluindo detalhes sobre os efeitos na fauna, flora e no meio físico local, com base nos estudos ambientais realizados. Ele questionou quais medidas serão tomadas para minimizar esses impactos e também como o Córrego da Vila Izabel será afetado. “É importante considerar que mais de 70% da flora na área do corredor verde da Arthur Bernardes é nativa, especialmente a Araucária, por isso precisamos mitigar o impacto ambiental sobre ela”, destacou.
Mobilidade Urbana - Marcos Vieira abordou a mobilidade urbana, questionando o planejamento do novo mini-terminal do Santa Quitéria. Ele pediu informações sobre possíveis reduções nas quilometragens das linhas de ônibus alimentadoras e seu impacto, solicitou justificativas e indicadores práticos para a instalação do mini-terminal, e perguntou por que não se optou por adequar as estações-tubo do Inter 2. O vereador também requisitou o cronograma da obra, o número de usuários beneficiados, e estatísticas comprovando a necessidade do novo terminal.
O vereador enfatizou a importância da transparência e da participação da comunidade nas decisões que impactam o meio ambiente e a mobilidade urbana. "Precisamos garantir que as mudanças atendam às necessidades da população com base em estudos sólidos. Questionamos o planejamento do novo mini-terminal do Santa Quitéria e solicitamos informações claras sobre o impacto nas linhas de ônibus, o cronograma da obra, e os benefícios para os usuários. A transparência e a participação ativa da comunidade são essenciais para um planejamento urbano sustentável”, concluiu Marcos Vieira.
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