O vereador Marcos Vieira apresentou um Projeto de Lei Ordinária com a proposta de criar o Polo Gastronômico do Umbará e, assim, promover o desenvolvimento econômico e cultural da região. O projeto, resultado de consultas a comerciantes locais, destaca a importância da iniciativa para a promoção do turismo, estímulo ao empreendedorismo e preservação da cultura local. A área deve compreender cerca de 2,6 km, com mais de 10 estabelecimentos do ramo da gastronomia. A proposta delimita que o novo polo gastronômico será implantado em dois endereços: a rua Nicola Pellanda, entre a Rua Valdomiro Rodrigues e a Rua Eduardo Pinto da Rocha, além dos 50 metros iniciais da Rua Vereador Angelo Burbello, a partir da Rua Nicola Pellanda.
Entre as justificativas estão uma maior oferta turística, integração social, desenvolvimento urbano, preservação da cultura local, estímulo ao empreendedorismo e promoção da gastronomia. “O Polo Gastronômico pode se tornar um ímã para turistas, o que impulsiona a economia da região. Como resultado, incentiva os empreendedores a gerar empregos. Além disso, os Polos se tornam centros de atividade social e auxiliam na revitalização de áreas urbanas, pois um dos intuitos do projeto é atrair investimentos em infraestrutura por parte do poder público e também oferecer incentivos, como a flexibilização de projetos provisórios no passeio público e autorizações simplificadas para eventos”, destacou Marcos Vieira.
Sobre a região – A região sugerida possui mais de 10 locais para refeição, incluindo estabelecimentos tradicionais como o Restaurante Paulinos, o recém-chegado Boteco Curitiba, e a antiga Panificadora e Confeitaria Umbará, com mais de 35 anos de história. Ali também está localizado o Parque Lago Azul, um dos espaços mais visitados da cidade, sendo um ponto de parada dos turistas. Esses exemplos destacam a relevância gastronômica da área. “Com o respaldo da comunidade e a colaboração dos órgãos competentes, o Umbará tem o potencial de se tornar um polo gastronômico de destaque, beneficiando tanto os moradores quanto os visitantes”, concluiu Marcos Vieira.
Trâmite - Quando um projeto é protocolado na Câmara de Curitiba, o trâmite regimental começa com a leitura da súmula durante o pequeno expediente de uma sessão plenária. O projeto segue para instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) e, na sequência, irá para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se acatado, passa por avaliação de outros colegiados permanentes do Legislativo, indicados pela CCJ de acordo com o tema da proposta. Após o parecer das comissões, a proposição estará apta para votação em plenário, sendo que não há prazo regimental previsto para a tramitação completa. Caso seja aprovada, segue para a sanção do prefeito para virar lei. Se for vetada, cabe à Câmara dar a palavra final – se mantém o veto ou promulga a lei.
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