O vereador Marcos Vieira (PDT) protocolou hoje, (04), um pedido de informação à prefeitura sobre o modo de cálculo da cobrança de tarifa dos táxis compartilhados, que atendem Pessoas com Deficiência em Curitiba. O questionamento surgiu após relatos de pessoas que utilizam esta modalidade de deslocamento e precisaram pagar valores fixos para as corridas, sem utilização do taxímetro, responsável pelo cálculo real da viagem.
No requerimento, Vieira questiona o número de táxis inscritos como compartilhados com a função de atendimento às pessoas com deficiência, qual a metodologia utilizada pela URBS para calcular o valor dos serviços, se há conhecimento pela URBS sobre cobranças abusivas por parte de alguns condutores de táxis compartilhados, inclusive com valores calculados antecipadamente à corrida, e qual tipo de fiscalização é realizado para constatar eventuais abusos nas cobranças.
Anexado ao pedido de informação, o parlamentar apresenta relatos de usuários alegando que vem sendo cobrados preços fixos, que giram em torno de R$50 à R$70 reais por deslocamento, sem distinção do trajeto ou tempo da corrida.
O vereador ressalta que "o objetivo é saber se há um efetivo serviço de táxis para atender pessoas com deficiência nos moldes para os quais foram criados, garantido um serviço de qualidade e acessível, não devendo haver diferenciação na modalidade da cobrança tradicional".
Sobre os táxis compartilhados para pessoas com deficiência:
Os táxis compartilhados são carros adaptados para atender pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Eles são identificados, na lateral e na traseira, pelo símbolo internacional de acesso. Por dentro, uma série de adaptações torna o veículo preparado para transportar pessoas com cadeira de rodas. Os veículos precisam ser adaptados e têm de estar em conformidade com as normas da ABNT. Os veículos estão em circulação desde 2014 e sua vantagem é que o usuário não precisa mais ser retirado da cadeira para entrar no carro.
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