O Projeto de Lei assinado por Marcos Vieira (PDT), Maria Leticia (PV), Carol Dartora (PT), Flavia Francischini (PSL), Noemia Rocha (MDB), Professora Josete (PT), e Renato Freitas (PT), propõe a implantação de um sistema de compartilhamento de bicicletas de transporte de pequeno percurso para deslocamento de pessoas em Curitiba.
Baseado em um mecanismo de autoatendimento, o projeto prevê a disponibilização de bicicletas compartilhadas pelos usuários, com pontos de retirada e devolução distribuídos pela cidade.
O sistema de bicicletas compartilhadas, de acordo com o projeto, deverá se integrar à rede cicloviária do município e às demais redes de transporte, além de fomentar a expansão da rede cicloviária buscando uma operação equilibrada e atuar de forma integrada ao sistema de pagamento do transporte coletivo municipal (Cartão Transporte - URBS), possibilitando a utilização de créditos do cartão para liberação automática de bicicletas, estimulando assim a adoção de um meio de transporte eficiente, saudável e menos poluente.
Os vereadores autores da proposta alegam que o sistema de bicicletas compartilhadas visa incentivar o uso de um transporte sustentável, eficiente, de valor acessível e com diversos benefícios à saúde individual e coletiva.
Além disso, os parlamentares buscam também propiciar o desenvolvimento da rede cicloviária do município com base nos dados de uso do sistema, bem como a integração das bicicletas com o transporte coletivo.
“Precisamos cada vez mais investir em modais alternativos e sustentáveis e de fácil acesso à população. Curitiba já foi por anos cidade-modelo no transporte mas, infelizmente, parou no tempo. Esta proposta é uma forma de incentivar o ciclismo, a expansão das ciclorrotas e uma alternativa ao uso de veículos poluentes”, apontou o vereador Marcos Vieira
Como justificativa, os representantes afirmam que o sistema proposto trata-se de uma estratégia já utilizada em grandes centros urbanos, e no Brasil cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife já desenvolveram programas similares, sendo notáveis os benefícios auferidos pela população.
“A mobilidade ativa é de suma importância para transformação das cidades, tendo em vista seus diversos benefícios de curto, médio e longo prazo”, afirmam.
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